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sexta-feira, 11 de maio de 2007

Second Life é real

Bom, vou ficar uma semana sem net e estou aqui numa lan house (sim, aquelas que eram mania tempos atras, e agora caindo cada vez mais no esquecimento, mas de um jeito ou de outro estão quebrando meu galho).
Nesse mundo virtual existem vários jogos, isso é óbvio, mas um que é a nova sensação: o Second-Life (SL)
Você que está lendo pode perguntar "você está louco??? aqui é um lugar pra crônicas de sampa e nao uma revista de games". Bom, eu explico agora que tem tudo a ver.
O SL tem como característica principal o usuário criar um personagem e evoluí-lo, conforme as circunstâncias do jogo, e até mesmo comprar seus acessórios e tudo mais, chegando até a gastar dinheiro real para isso, e todo esse esforço para uma finalidade: sair da mesmice, ter uma outra vida, ser o que ela não pode ser no real.
Aqui em São Paulo, assim como em todas as grandes metrópoles e até nas pequenas cidades, nós agimos como no jogo, não somos nós mesmos, não agimos autenticamente. Quer exemplos?? vamos a eles.
Uma entrevista para emprego, você age como você mesmo??? aposto que não. Você vai todo comportadinho, cabelo arrumado, cheirosinho, tentando causar uma boa impressão, que talvez a pessoa sendo autêntica não causaria.
Uma festa aonde você encontra alguem que odeia. Obviamente a pessoa não fala isso na cara da outra, põe uma "máscara" de bom menino(a) e finge que está tudo bem e se serve dos comes e bebes do local.
No trânsito, as pessoas são muito mais valentes do que costumam ser assim, andando pela rua. Parece que o automóvel confere uma sensação de poder que não sentimos ao estarmos andando a pé.
Até mesmo na faculdade. Você toma atitudes como toma em casa?? É bem diferente uma realidade da outra, isso é lógico, mas temos obviamente uma distinção de uma situção para com a outra, talvez por nos preocuparmos com o que os outros vão achar.
Esses foram alguns exemplos, de vários, para mostrar que nunca somos autênticos, que ou por pressão da sociedade ou supressão do próprio "eu" do indivíduo, vivemos eternamente numa "Second-Life"
(obs: não sei como colocar foto, portanto não me torrem por não ver uma fotinha colocada aí. hehe)

sábado, 14 de abril de 2007

batalha diária

Bom, tava meio sem assunto pra escrever aqui nesse blog, então resolvir fala um pouco da minha nova rotina da direção daqui.
Começo acordando 20 pras seis da manhã; em parte porque tenho q me arrumar e passar aqule monte de coisa no cabelo (menos mousse, isso é com o chefinho. hahaha), mas acordo tão cedo por um grande problema: o trânsito.
O caminho pela av. Interlagos tem um pouco de trânsito, mas nada fora do comum (para padrões paulistano). Depois começa a festa.
Uma beleza pra quem gosta de fazer palavras cruzadas o trânsito da região do aeroporto. Quando tá naqueles dias de engarrafamento geral a 23 de maio é uma boa pedida pra quem quer estudar um pouco mais pra prova, ou pra bauletos da vida que tiraram seus lap tops e podem até montar uma apresentação, ou seja, mais perda de tempo.
Alem disso o palavreado bonito do congestionamento, ainda mais pra quem eh novo no volante. Se for mulher então piorou, mais xingamentos, tudo causado por estress, tempo "curto" e tudo mais.
A Paulista é mais tranquila, mas tem um problema: os pedestres se acham os donos da rua. atravessam bem como querem, pedindo para serem atropelados até. É bom pra treinar zigue-zague.
Na Consolação é tranquilo, aí chego no Mackenzie, cansado, com sono, com sentimento de dever cumprido, batalha ganha e já com vontade de dá uma pescada.

domingo, 1 de abril de 2007

Violência e Futebol. Assunto batido? Porém sempre atual

Final de mais um clássico Palmeiras e São Paulo, o resultado pouco importa (ainda mais pra quem é palmeirense como eu. hahaha) mas fica uma questão. Até que ponto nós seres humanos continuaremos com nossa violência gratuita?
Você que tá lendo agora pode me falar: "ah cara, que assunto batido, tá parecendo o Datena pentelhando nesse assunto sobre violência toda hora".
Mas eu digo pra você que não é. Um exemplo: Hoje vi no noticiario do início da tarde que um garoto visto com a camisa do time adversário foi agredido em plena AV. Paulista.
Você pode me perguntar: " E daí? isso sempre acontece". Mas não é bem assim.
Percebemos atualmente que a violência entre torcidas está cada vez mais se distanciando dos estadios. O que antes se limitava apenas a um local, torna-se regional, aonde toda a cidade fica em polvorosa com clássicos desse porte (vide o exemplo acima aonde o Morumbi nao é tão próximo da avenida Paulista).
Isso pode ser explicado porque não apenas há violência nas torcidas organizadas, o certo a dizer é que há também uma violência nelas, porque são compostas por seres humanos e vivemos atualmente a era da intolerância.
Quem nunca se irritou de vez em quando alguem te ultrapassou no trânsito? (eu mesmo me irrito de vez em quando, e olha que sou novo no volante) quem nunca arrumou uma briga á toa e depois nem mais se lembrava porque estava brigando?
Pequenos exemplos do dia-a-dia que explicam que o ser humano é um ser (desculpe a redundância) em crise, mas que o estresse da rotina faz com que isso aumente, como o trabalho , a faculdade, familia, etc. Quem não saiu da facu tão bravo que teve a vontade de matar o primeiro que visse na frente?
Nas torcidas nao é difetente. Apenas é acentuada a diferença, pois o adversário tem cores na camisa que o faz momentaneamente "diferente" de você. Ou seja, exacerba o preconceito que cada um tem de lidar com o que não é igual, como opiniões divergentes, gerando discussões e a auto-destruiçaão, mas a grande pergunta é: quando irá acabar? Será que é próprio do ser humano, diferente de todos os outros animais, se auto-destruir?

Bom, esse texto foi escrito por Átila Benevides, que estará no blog postando todo domingo. deixem seus comentarios com sugestoes e críticas. flw!